POR MANOEL SANTOS NETO/ Jornal Pequeno.
O jornalista Décio Sá, de 42 anos, foi assassinado com seis tiros ontem
à noite, no Bar e Restaurante Estrela do Mar, localizado na Avenida
Litorânea. De acordo com informações de policiais que compareceram ao
local do crime, um homem desceu de uma motocicleta, atravessou a pista e
foi até o Bar Estrela do Mar, onde o jornalista se encontrava.
Um
garçom informou que o assassino se deu ao trabalho de ir banheiro, para
se certificar de que era mesmo o jornalista. Ao sair do banheiro,
próximo da mesa onde Décio se encontrava, o assassino efetuou os
disparos, todos em direção à cabeça da vítima.
Numa ação rápida e inesperada, o assassino atirou seis vezes com uma pistola ponto 40, arma de uso restrito da polícia. Dois disparos atingiram as costas e quatro a cabeça do jornalista. Logo em seguida, o assassino fugiu do local do crime e voltou para a avenida, onde outro homem o aguardava em uma motocicleta.
Numa ação rápida e inesperada, o assassino atirou seis vezes com uma pistola ponto 40, arma de uso restrito da polícia. Dois disparos atingiram as costas e quatro a cabeça do jornalista. Logo em seguida, o assassino fugiu do local do crime e voltou para a avenida, onde outro homem o aguardava em uma motocicleta.
Ao chegar ao local do crime, peritos do Instituto de
Criminalística do Estado (Icrim) conseguiram recolher cinco projéteis
deflagrados. Os secretários de Segurança Pública, Aluísio Mendes; de
Saúde, Ricardo Murad, e de Articulação Política, Hildo Rocha,
compareceram ao local do crime, e ficaram estarrecidos com o crime
bárbaro.
“Foi uma violência inominável contra um profissional da
imprensa, um dos jornalistas mais influentes do Maranhão, e este crime
não ficará impune”, afirmou o secretário de Segurança Pública, Aluísio
Mendes.
Ao saber da ocorrência do crime, o superintendente da Polícia Civil da capital, Sebastião Uchôa, mobilizou integrantes de sua equipe e os delegados Maymone Barros e Jeffrey Furtado também deslocaram-se imediatamente para o local do crime. “Garanto que vamos descobrir quem cometeu esse crime cruel e quem foi o mandante", afirmou Sebastião Uchôa.
Ao saber da ocorrência do crime, o superintendente da Polícia Civil da capital, Sebastião Uchôa, mobilizou integrantes de sua equipe e os delegados Maymone Barros e Jeffrey Furtado também deslocaram-se imediatamente para o local do crime. “Garanto que vamos descobrir quem cometeu esse crime cruel e quem foi o mandante", afirmou Sebastião Uchôa.
O suplente de vereador Fábio Câmara, assessor da
Secretaria de Saúde do Estado, informou que, no momento do crime, Décio
falava ao celular com Aristides Milhomem, irmão do deputado estadual
Carlos Alberto Milhomem. Fábio Câmara havia combinado com Décio para que
eles se encontrassem no Bar Estrela do Mar, para comer caranguejo.
Quando já ia se dirigindo para o Bar e Restaurante, Fábio Câmara recebeu uma ligação, para ir ao encontro de um ‘personal trainer’. Nesse intervalo, Aristides Milhomem, segundo o relato de Câmara, ouviu o barulho de algo estranho, e ficou chamando pelo nome de Décio ao celular.
Como não obteve resposta, e sentindo que algo estranho teria acontecido, Aristides Milhomem ligou para Fábio Câmara, para que fosse imediatamente ao Estrela do Mar, porque algo suspeito havia acontecido. Ao chegar ao bar, Fábio Câmara encontrou Décio morto, caído ao chão, numa poça de sangue.
Décio Sá era jornalista de “O Estado do Maranhão” e era também o autor do Blog do Décio, que em cinco anos se tornou um dos mais lidos em todo o Maranhão. Jornalista com alma de repórter, Décio desenvolvia um jornalismo de linha investigativa, especialmente na área da cobertura política. Homem de jornal, Décio Sá tinha o estilo de quem era mais da notícia, na exatidão factual, do que do artigo de fundo, na vivacidade opinativa. Ao longo de sua carreira, ele se destacou por grandes furos de reportagem.
Quando já ia se dirigindo para o Bar e Restaurante, Fábio Câmara recebeu uma ligação, para ir ao encontro de um ‘personal trainer’. Nesse intervalo, Aristides Milhomem, segundo o relato de Câmara, ouviu o barulho de algo estranho, e ficou chamando pelo nome de Décio ao celular.
Como não obteve resposta, e sentindo que algo estranho teria acontecido, Aristides Milhomem ligou para Fábio Câmara, para que fosse imediatamente ao Estrela do Mar, porque algo suspeito havia acontecido. Ao chegar ao bar, Fábio Câmara encontrou Décio morto, caído ao chão, numa poça de sangue.
Décio Sá era jornalista de “O Estado do Maranhão” e era também o autor do Blog do Décio, que em cinco anos se tornou um dos mais lidos em todo o Maranhão. Jornalista com alma de repórter, Décio desenvolvia um jornalismo de linha investigativa, especialmente na área da cobertura política. Homem de jornal, Décio Sá tinha o estilo de quem era mais da notícia, na exatidão factual, do que do artigo de fundo, na vivacidade opinativa. Ao longo de sua carreira, ele se destacou por grandes furos de reportagem.