Vinte presos que estavam no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís (MA), chegaram durante a madrugada desta quarta-feira (10) ao presídio Federal de Campo Grande. A transferência aconteceu após uma rebelião que durou quase 30 horas. As informações são do MS Record.Os detentos chegaram à capital sul-mato-grossense por volta das 4h desta quarta-feira e foram encaminhados para uma cela de triagem. Segundo informações do presídio, eles estão em celas separadas, onde devem ficar por até 20 dias. Os detentos passarão por exames psicológicos e médicos para depois serem colocados junto com os outros presos.
Rebelião
A rebelião no presídio de São Luís começou por volta de 9h30 da segunda-feira (8), quando presos renderam um agente penitenciário e pegaram sua arma. Os presos reivindicavam melhorias nas condições do complexo penitenciário como, por exemplo, no sistema de abastecimento de água e a substituição do diretor do presídio.
No total, 18 presos foram mortos durante a rebelião. Cinco agentes penitenciários foram mantidos reféns. A pedido do governo do Maranhão, o Ministério da Justiça enviou homens da Força Nacional de Segurança e negociadores para ajudar no encerramento do conflito.
Segundo o Ministério Público do Maranhão, a rebelião foi causada por uma disputa de poder entre grupos dentro do presídio. Os detentos estão descontentes com a política da administração penitenciária, que está levando presidiários do interior do Maranhão para o complexo na Capital. Ainda segundo o MP, o complexo, que tem capacidade para 2.000 pessoas, abrigava cerca de 4.000 no dia do motim.
Segundo o Ministério Público do Maranhão, a rebelião foi causada por uma disputa de poder entre grupos dentro do presídio. Os detentos estão descontentes com a política da administração penitenciária, que está levando presidiários do interior do Maranhão para o complexo na Capital. Ainda segundo o MP, o complexo, que tem capacidade para 2.000 pessoas, abrigava cerca de 4.000 no dia do motim.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão, afirmou que, no Complexo de Pedrinhas, “há um estado de tensão permanente entre facções de presos”. De acordo com a secretaria, “no Maranhão, assim como nos demais Estados, a superlotação dos presídios é uma realidade”.
